Kreator é uma banda de thrash metal da Alemanha, que surgiu em 1984, na cidade de Essen. Iniciou suas atividades sob o nome de Tormentor (1982-1984), lançando duas demos, Blitzkrieg e End of the world, com claras influências da banda Inglesa Venom. Sob o nome de Kreator, a banda lançou verdadeiras selvagerias sonoras, tituladas Endless Pain e Pleause to kill que será objeto de análise a seguir.
Pleasure to kill foi lançado em novembro de 1986, em meio a um cenário crescente do gênero Death-Thrash, onde Slayer (com o famoso Reign in Blood) Possessed (com o obscuro Seven churches) e Dark Angel (com o insano Darkness Descendents), já estavam ultrapassando limites em termos de velocidade e agressividade. Quando se fala em Kreator, logo vem em mente a definição ‘’Thrash’’ para rotular tal banda, entretanto com o Pleasure to kill é diferente, pois o disco em questão é muito mais agressivo e veloz do que bandas de thrash metal faziam habitualmente, definindo e cristalizando mais ainda, bases para um estilo que se consolidaria no fim dos anos 80, que é o Death Metal. A capa da bolacha já nos remete uma idéia de como ele é musicalmente, violento, cru, ríspido e rápido, sem chances para qualquer ouvinte ter fôlego. A primeira faixa, Choir of the damned, se inicia de forma instrumental, com um solo de guitarra até leve, mas logo em seguida o pesadelo se inicia com Rippin Corpse, os primeiros acordes são matadores, o andamento musical é muito rápido, acompanhado dos vocais rasgados de Mr. Mille Petrroza, com solos de guitarra intensos e rápidos.
Logo em seguida, é a vez do baterista Ventor, mostrar seu poderio nos vocais, com a faixa Death is Your Saviour, demonstrando riffs que lembram muito o gênero death metal, sem falar da velocidade e rapidez que esta música apresenta, viradas de bateria, e solos de guitarra afiadíssimos. A quarta faixa, é a faixa título do disco, com Mille nos vocais, sem perder o fôlego das faixas anteriores, mantém o mesmo nível, rapidez nas linhas de bateria, solos a mil por hora, e peso do som. A sexta faixa, Riot of Violence, é um clássico da banda, que até hoje é executada em shows do kreator, o que mais chama atenção, é a melodia dos solos, aliada ao peso do som, ao comando dos vocais do baterista Ventor, clássico indiscutível. The Pestilence é a faixa mais longa do disco, continuando a linha bruta do álbum, sem deixar em nenhum momento, a peteca cair. Carrion é uma das faixas mais rápidas e pesadas, mais uma vez, demonstrando elementos de death metal presentes no disco. Command of the Blade e Under the Guilliotine fecham o disco com chave de ouro, seguindo a mesma linha das faixas anteriores, demonstrando brutalidade e velocidade nas músicas.
Pleasure to kill, é um clássico da banda, e um excelente álbum para apreciadores de Death-Thrash da velha escola, um disco que vai fazer qualquer bandinha de nu-metal (que se rotula death metal) parecer Lady Gaga!!!
Rippin Corpse
Riot of Violence
1 comentários:
O disco que foi responsavel por me apresentar o Metal Extremo! A partir dele, foi que conheci o que e metal de verdade.
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